Os residentes nas zonas da Nova Zelândia mais perto do mar foram esta madrugada obrigados a fugir das suas casas no seguimento do tremor de terra de 7,8, que desencadeou um tsunami potencialmente "destruidor".
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O tremor de terra, com epicentro a norte da cidade de Christchurch, foi sentido em todo o país, causando estragos generalizados mas sem notícia de vítimas mortais, até agora, e a ameaça de tsunami, para já, ainda está por concretizar, havendo apenas algumas ondas de 2 metros a registar.
As sirenes foram ativadas em todas as cidades costeiras da ilha mais a sul do arquipélago da Noza Zelândia e também nalgumas na ilha a norte, e os polícias e trabalhadores dos serviços de emergência fizeram buscas porta a porta para fazer as pessoas saírem das zonas em perigo.
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Num boletim divulgado durante a madrugada, o ministro da defesa civil alerta que são possíveis ondas com até cinco metros de altura, avisando para a possibilidade de um "tsunami destruidor", já depois de serem vistas ondas com dois metros, que podem ainda intensificar-se e chegar a cinco metros, "um evento que ameaça a vida e de significado nacional".
O tremor de terra, que foi superficial, ocorreu 90 quilómetros a norte da cidade de Christchurch, na Ilha do Sul, onde um outro sismo de magnitude 6,3 matou 185 pessoas em 2011.
O sismo ocorreu às 00:02 (11:02 de hoje em Lisboa) e foi sentido em quase todo o país.
"Foi enorme e realmente longo", disse à AFP Tamsin Edensor, uma mãe de dois filhos que considerou este sismo o mais poderoso desde o de 2011.
A Nova Zelândia fica situada no "Círculo de Fogo do Pacífico" um arco de falhas sísmicas no Oceano Pacífico, onde são comuns os tremores de terra