As ilhas de Saint-Martin e Saint-Barthélemy, nas Caraíbas, estão sob alerta máximo devido à aproximação do furacão José, de categoria quatro, anunciou o instituto de meteorologia francês.
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As autoridades apelaram à população local para que não saia, "sob nenhum pretexto".
Está proibida a circulação a pé ou de carro, sob pena de sanções, mas as organizações de socorro podem intervir pontualmente. O uso de telefone também deve ser restringido a situações de necessidade absoluta.
O furacão José deverá gerar rajadas de vento na ordem dos 100 quilómetros/hora, que podem alcançar os 120 quilómetros/hora, esperando-se também chuvas fortes e vagas a atingir os seis a oito metros.
O fenómeno começou pelas 12 horas locais (17 em Portugal continental), e deverá terminar pelas 11 horas de domingo.
"Trata-se de ventos fortes, que exigem ainda maior vigilância, já que a passagem do furacão Irma nessas ilhas causou muita destruição. As habitações ainda de pé estão fragilizadas e há muitos escombros nas ruas", disse Frédéric Nathan, meteorologista do Météo-France, citado pela agência de notícias France-Presse.
A passagem do furacão Irma atingiu severamente as ilhas de Saint-Martin e Saint-Barthélemy.
As autoridades holandesas estimam que 70 por cento das habitações ficaram bastante danificadas ou foram destruídas, deixando muitos dos 40 mil residentes dependentes de abrigos públicos, quando se preparam para a chegada do furacão José.
O Governo português deixou ontem um apelo a "todos aqueles que tenham familiares, amigos ou conhecidos" em Saint Barthélemy, em Saint Martin, ou em alguma das ilhas afetadas pelo furacão Irma que entrem em contacto com os serviços de emergência consulares.
"Neste momento, o mais importante é que todos aqueles que tenham familiares, amigos, ou conhecidos, nomeadamente em São Bartolomeu ou em Saint Martin, ou em alguma daquelas ilhas que foram afetadas pelo furacão entrem em contacto com o gabinete de emergência consular, cujo contacto podem obter no portal das Comunidades Portuguesas", disse à agência Lusa o secretário de Estado das Comunidades Portuguesas, José Luís Carneiro.