Pelo menos 37 mil pessoas foram retiradas, na sexta-feira, da zona de Redding, no norte da Califórnia, onde as chamas destruíram já pelo menos 125 habitações e provocaram, pelo menos, duas vítimas mortais.
Corpo do artigo
O incêndio "queimou tudo no seu caminho", disse Scott McLean, porta-voz da Cal Fire, agência estatal responsável pelo combate aos fogos florestais.
Responsáveis dos bombeiros locais avisaram que as chamas poderão continuar a avançar pelas áreas urbanas, antes de o vento mudar de direção ou ser possível conter o incêndio. As previsões meteorológicas apontam para uma subida das temperaturas até aos 43 graus centígrados e para um aumento da velocidade do vento.
Raios e um cortador de relva estiveram na origem dos fogos devastadores nas florestas que rodeiam montanhas e lagos na zona de Central Valley. Redding, com perto de 92 mil habitantes, situa-se no norte desta zona.
O incêndio, que deflagrou na segunda-feira, começou devido a um problema mecânico de um veículo, disseram responsáveis.
As chamas, erráticas e descontroladas, alastraram rapidamente na quinta-feira e nem o rio Sacramento impediu a sua progressão em direção a Redding. De acordo com responsáveis dos bombeiros, perto de cinco mil edifícios estão ameaçados.
"Não estamos a combater um fogo", disse Jonathan Cox, da Cal Fire. "Estamos a retirar pessoas do caminho das chamas, que são mortais e que avançam a uma velocidade e de uma maneira como nunca vimos nesta zona".
Em outras regiões do estado da Califórnia, na costa oeste dos Estados Unidos, incêndios de grandes dimensões continuam ativos junto ao parque nacional de Yosemite e nas montanhas de São Jacinto, a leste de Los Angeles e perto de Palm Springs.