Não param os ataques contra embaixadas dos EUA por causa do filme "A inocência dos muçulmanos". Depois do Egito e da Líbia, os protestos chegam a Gaza, ao Iémen, Marrocos, Irão, Iraque, Tunísia e Bangladesh.
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Os protestos mais acesos viveram- se na capital iemenita, Sana, onde as forças de segurança foram obrigadas a abrir fogo sobre os manifestantes, não conseguindo, contudo, evitar que estes entrassem na embaixada americana. Na sequência dos confrontos, quatro pessoa morreram e 34 ficaram feridas.
Na noite de terça-feira, o embaixador americano na Líbia, Chris Stevens, e três funcionários consulares morreram na sequência de um ataque à representação diplomática dos EUA em Benghazi, na Líbia.
Esta quinta-feira, o novo primeiro- -ministro líbio anunciou que "importantes avanços" tinham já sido feitos na investigação sobre a autoria deste atentado. "Temos nome e fotos. Fizemos detenções", disse Mustapha Abu Shagur.
O descontentamento em relação ao filme "A inocência dos muçulmanos", considerado insultuoso (ler caixa), espalhou-se rapidamente pelo mundo islâmico.
Uma milícia islamita iraquiana ameaçou atentar contra os interesses dos EUA no seu país e um grupo argelino convocou para o meio-dia desta sexta-feira, através da rede social facebook, uma manifestação em frente à Embaixada americana em Argel.
Na sequência de todos estes protestos, o presidente americano, Barack Obama, elevou o grau de proteção das representações diplomáticas dos EUA e pediu a colaboração dos governos locais para parar os ataques.
O presidente do Afeganistão, Hamid Karzai, cancelou uma viagem à Noruega e a NATO alertou os seus soldados no país contra potenciais ataques em retaliação ao filme anti-Islão. v