O exército israelita detetou, esta sexta-feira, cerca de 75 projécteis disparados do Líbano, enquanto o Hezbollah afirmou ter visado com mísseis e uma salva de rockets Haifa, no norte de Israel, e zonas a norte desta cidade .
Corpo do artigo
Em comunicado, o exército israelita afirmou que esta manhã foram intercetadas pela força aérea duas aeroanves não tripuladas (drones) que se aproximavam do território israelita a partir do Líbano.
Durante o dia, adiantou, o exército continuou a efetuar ataques "limitados, localizados e direcionados no sul do Líbano contra alvos e infraestruturas terroristas do Hezbollah" e cerca de 60 militantes do grupo libanês "foram eliminados em confrontos próximos e em ataques aéreos".
A força aérea também atacou "dezenas de lança-foguetes que visavam o território israelita, locais de infraestruturas terroristas do Hezbollah, centros de comando e operacionais".
Por seu lado, o Hezbollah afirmou hoje ter disparado mísseis contra Haifa, no norte de Israel, bem como "uma salva de rockets" contra zonas a norte da cidade costeira.
Após ter anunciado esse ataque, o Hezbollah afirmou ainda ter enviado "drones explosivos" contra uma base militar israelita de "defesa aérea" no centro do país, perto da cidade de Hadera.
O movimento anunciou também que tinha disparado rockets contra as tropas israelitas estacionadas ao longo da fronteira.
Em guerra aberta com Israel no Líbano, o grupo pró-iraniano anuncia regularmente o disparo de projéteis contra o seu vizinho, com o qual também está envolvido em combates no sul do Líbano, onde o exército israelita lançou incursões terrestres no final de setembro.
O exército israelita anunciou hoje que mobilizou uma brigada de reserva suplementar no norte do país, que "permitirá prosseguir os esforços de combate contra o Hezbollah".
"Isto permitirá atingir os objetivos da guerra, incluindo o regresso em segurança dos habitantes do norte de Israel às suas casas", referiu um breve comunicado militar.
Cerca de 2300 pessoas foram mortas no Líbano desde 7 de outubro de 2023 e mais de um milhão foram obrigadas a fugir das suas casas, especialmente no sul do país, devido à intensidade dos bombardeamentos israelitas.