As Forças de Defesa de Israel (IDF, na sigla em inglês) anunciaram esta terça-feira de manhã que um comandante do quartel-general do Hezbollah, em Beirute, morreu num bombardeamento na segunda-feira.
Corpo do artigo
Segundo avançou a BBC, Israel disse que Suhail Hussein Husseini “desempenhou um papel crucial nas transferências de armas entre o Irão e o Hezbollah” e foi responsável pela distribuição entre as unidades do grupo xiita libanês.
Husseini terá também coordenado ataques contra Israel a partir do Líbano e da Síria, e foi membro do conselho da Jihad, o conselho de liderança militar sénior do Hezbollah.
O Hezbollah ainda não confirmou a morte de Suhail Hussein Husseini no ataque.
Avanços terrestres no sudoeste do Líbano
O Exército israelita anunciou também que foram lançadas novas operações contra o Hezbollah no sudoeste do Líbano, onde uma quarta divisão militar iniciou "operações limitadas".
Na segunda-feira, "a 146.ª divisão iniciou operações limitadas, localizadas e direcionadas contra alvos terroristas e instalações do Hezbollah no sudoeste do Líbano", afirmou o Exército em comunicado.
O mesmo documento acrescenta que foi "a primeira divisão de reserva a operar no sul do Líbano como parte da ofensiva em curso contra o Hezbollah".
O novo destacamento acrescenta milhares de soldados à ofensiva terrestre de Israel no Líbano.
De acordo com o jornal israelita "Times of Israel", o número total de soldados destacados no Líbano pode agora ultrapassar os 15 mil.
Esta divisão de reserva no Líbano, junta-se a três divisões permanentes que já operam nas zonas central e oriental do sul do Líbano: a 98.ª, a 36.ª e a 91.ª, a última das quais foi convocada na segunda-feira.
"Desde o início da guerra, o quartel-general da 146.ª divisão tem servido como brigada defensiva regional. As forças foram destacadas para o norte de Israel, para a Faixa de Gaza e para a Judeia e Samaria (Cisjordânia)", refere o mesmo comunicado militar.
Desde o início de uma intensa campanha de bombardeamentos israelitas no Líbano, há duas semanas, mais de 1,2 milhões de pessoas foram obrigadas a fugir das casas onde residiam.
Mais de 2.080 pessoas morreram e 9.800 ficaram feridas no ano passado no Líbano, segundo o Centro de Operações de Emergência do Ministério da Saúde de Beirute, a maioria das quais nas últimas semanas.