O secretário de Estado norte-americano John Kerry comparou a nova lei que reprime a homossexualidade no Uganda à legislação antissemita na Alemanha nazi ou do período do Apartheid na África do Sul.
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"Se mudarmos o foco desta lei para negro ou judeu, estamos nos anos 1950 ou 1960 durante o Apartheid na África do Sul", disse John Kerry aos jornalistas.
Na segunda-feira, o presidente do Uganda, Yoweri Museveni, promulgou uma lei, segundo a qual os "homossexuais reincidentes" devem ser condenados a prisão perpétua.
A lei promulgada por Museveni inclui pela primeira vez as lésbicas, proíbe a promoção da homossexualidade e exige que os homossexuais sejam denunciados.
"O que aconteceu no Uganda é uma atrocidade, e é-nos apresentado como um enorme desafio, porque os direitos LGBT (Lésbicas, Gays, Bissexuais, Travestis, Transexuais e Transgéneros) são direitos humanos. É tão simples quanto isto", disse John Kerry.