A violência no Iraque matou 989 pessoas em julho, segundo números do Governo iraquiano divulgados esta quarta-feira, tornando-o o mês mais sangrento desde abril de 2008.
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Entre os mortos durante o mês de julho, em que o Iraque celebra o jejum do Ramadão, contam-se 778 civis, 88 polícias, 55 soldados e 68 rebeldes, de acordo com os números coligidos pelos ministérios da Saúde, do Interior e da Defesa iraquianos.
A violência fez ainda 1567 feridos em julho - 1356 civis, 122 polícias e 89 soldados, indica a mesma fonte.
Os números tornam julho o mês com maior número de mortos desde 2008, quando o Iraque emergia de um conflito sangrento.
Em abril desse ano, 1428 pessoas foram mortas em atos de violência, de acordo com números oficiais -- 966 civis, 69 polícias, 38 soldados e 355 rebeldes.
O Iraque tem sofrido anos de ataques de rebeldes, mas os analistas dizem que o descontentamento generalizado entre a minoria sunita, que o Governo fracassou em solucionar, terá alimentado o pico deste ano.