A assessoria do Supremo Tribunal de Justiça (STJ) do Brasil negou que tivesse emitido qualquer decisão sobre o segundo pedido de "habeas corpus" de Lula da Silva, momentos depois de um advogado do antigo presidente brasileiro ter confirmado a notícia à "Globo".
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Pouco depois de o "Estadão" e a "Globo" terem avançado a informação de que o segundo pedido de "habeas corpus" apresentado pela defesa de Lula tinha sido negado, os jornais vieram desmentir a notícia. Segundo a "Globo", a informação veiculada partiu de Sepúlveda Pertence, um dos advogados do antigo presidente brasileiro, que admitiu ter-se "confundido".
O ex-presidente Lula da Silva vai falar ao país às 20 horas, avança o jornal "Folha de São Paulo".
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O segundo pedido de "habeas corpus" foi apresentado para evitar que Lula fosse preso antes de se esgotarem todos os recursos em instâncias superiores.
Luiz Inácio Lula da Silva - que governou o Brasil entre 2003 e 2010 e que pretende concorrer nas presidenciais de outubro - tem até 17 horas locais (21 horas em Lisboa) para se entregar às autoridades, depois de o juiz federal Sérgio Moro ter decretado uma ordem de detenção.
Lula foi condenado a 12 anos e um mês de prisão por corrupção passiva e branqueamento de capitais, no âmbito do processo Lava Jato. Sérgio Moro deu como provado que o antigo presidente recebeu um apartamento de luxo no litoral de São Paulo da construtora OAS, uma das envolvidas no esquema de corrupção na petrolífera estatal brasileira.