Um petroleiro russo capturado por piratas somalis no Golfo de Aden foi libertado após a intervenção de um navio de guerra russo e a sua tripulação está "sã e salva".
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O porta-voz do Ministério da Defesa russo, coronel Alexei Kuznetsov, anunciou que "o navio de combate a submarinos 'Marechal Chapochnikov' chegou na quinta-feira de manhã à região onde se encontrava o petroleiro 'Moskovski Universitet'" e que, "após a realização de uma operação, a tripulação russa foi libertada e os piratas detidos".
"Durante a operação, os militares russos viram-se na necessidade de abrir fogo", acrescentou.
Fonte militar da Ria-Novosti afirma que um pirata foi morto e dez detidos, sublinhando que os 23 tripulantes russos saíram ilesos.
Um representante da operação militar internacional "Atalanta" no Golfo de Aden disse às agências russas que os marinheiros norte-americanos contribuíram também para o êxito da operação.
Segundo esta fonte, um helicóptero da Marinha de Guerra norte-americana que se encontra na região sobrevoou o petroleiro antes da operação e transmitiu informações para o navio militar russo.
O petroleiro russo de bandeira liberiana "Moskovski Universitet", que transportava 86 mil toneladas de crude para a China, foi sequestrado ontem, quarta-feira, por piratas somalis no sector oriental do Golfo de Aden, a 350 milhas da costa.
O comandante ainda conseguiu enviar um sinal de pedido de ajuda ao navio de combate a submarinos russo "Marechal Chapochnikov", que realiza uma missão de combate contra a pirataria no Corno de África.