Mais de 250 mil fiéis prestaram homenagem ao Papa. Vaticano mostra caixão fechado
Esta sexta-feira cumpre-se o último dia do velório do Papa Fancisco e pela Basílica de São Pedro passaram mais de 250 mil pessoas desde quarta-feira. Em Roma, decorre uma grande operação de logística e segurança para o funeral, a realizar no sábado de manhã.
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O primeiro-ministro, Luís Montenegro, considerou hoje que o Papa Francisco “deu ao seu consulado uma dimensão verdadeiramente universal” e deixou um exemplo que “pode ser replicado na ação política”.
“Foi alguém que deu ao seu consulado uma dimensão verdadeiramente universal, estando em todo o lado, aproximando inclusivamente credos religiosos antagónicos, ou pelo menos não coincidentes. A própria abertura que demonstrou desse ponto de vista é também um exemplo que pode ser replicado na ação política”, afirmou.
O caixão do Papa foi fechado, depois de Francisco ter sido velado durante três dias pelos fiéis. Mais de 250 mil pessoas passaram pela Basílica de São Pedro para prestar a derradeira homenagem ao líder da Igreja Católica.
Os sinos tocaram a rebate na Basílica de Santa Maria Maior, antes do início do rosário. Este será o local para onde o corpo do Papa será levado amanhã, depois do funeral. Francisco pediu um túmulo simples, apenas com a inscrição do seu nome, na igreja onde costumava rezar antes e depois das viagens apostólicas.
O cardeal Américo Aguiar admitiu esta sexta-feira que está a sentir o “peso” e o “medo” da decisão de escolher o sucessor de Francisco e que procura inspirar-se nas conversas anónimas dos peregrinos que estão por estes dias em Roma.v
Nomeado cardeal por Francisco, o bispo de Setúbal tem estado nas congregações gerais, reuniões de cardeais, que antecedem o conclave e, no intervalo, procura preparar-se para a reunião eleitoral do sucessor do Papa, que morreu na passada segunda-feira.
“Começaram essas reuniões, começaram a chegar os cardeais de todo o mundo”, mas “nós não nos conhecemos, conhecemos umas dezenas deles, 20 ou 30”, mas, “a partir daí, ninguém conhece ninguém, o que é bom e que é mau”, explicou, em entrevista à Lusa.
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O presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, colocou hoje em dúvida a sua presença no funeral do Papa Francisco, no sábado em Roma, no dia em que respondeu ao homólogo norte-americano, Donald Trump, insistindo que não planeia ceder a Crimeia.
"Se tiver tempo, estarei certamente lá", disse hoje Zelensky aos jornalistas, referindo-se a reuniões militares que deverá realizar nesse dia em Kiev e que ignora “quanto tempo vão demorar".
O presidente ucraniano indicou que, se não puder comparecer no funeral de Francisco, o seu país estará representado “a um nível apropriado”, através do ministro dos Negócios Estrangeiros e da primeira-dama.
O presidente da Assembleia da República recordou hoje o Papa Francisco como “uma figura absolutamente única e que prestou relevantes serviços à humanidade” e considerou que a unanimidade do voto de pesar foi “um momento importantíssimo para a democracia”.
“Eu acho que o significado é do grande respeito que o povo português e o Estado português tem por uma figura absolutamente única e que prestou relevantes serviços à humanidade”, afirmou o presidente do parlamento em declarações à RTP à chegada a Roma.
Aguiar-Branco vai estar presente, no sábado, no funeral do Papa Francisco, juntamente com o Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, o primeiro-ministro, Luís Montenegro, e o ministro dos Negócios Estrangeiros, Paulo Rangel.
O presidente da Assembleia da República considerou que “faz todo sentido que a delegação portuguesa, numa última homenagem, seja constituída pelas mais altas figuras do Estado”.
José Pedro Aguiar-Branco salientou também a aprovação, esta manhã, de um voto de pesar pela morte do Papa Francisco.
“Hoje vivemos na Assembleia um momento de exceção, um momento em que todo o parlamento e todos os grupos parlamentares, por unanimidade, fizeram a aprovação de um momento importantíssimo para a democracia portuguesa, um momento também único para Portugal e isso acho que expressa bem aquilo que é o respeito que todo o povo português aqui, por via dos seus representantes, tributam ao Papa Francisco”, defendeu.
Cerca de 250 mil pessoas prestaram homenagens diante do féretro do Papa Francisco durante os três dias de velório na Basílica de São Pedro, anunciou o Vaticano nesta sexta-feira, na véspera do funeral.
O primeiro pontífice latino-americano, que morreu na segunda-feira, superou assim as 195 mil pessoas que se despediram do seu antecessor Bento XVI, após a sua morte em 31 de dezembro de 2020.
O cardeal português António Marto classificou esta sexta-feira em Roma o Papa Francisco como “a única voz global de referência”, num mundo polarizado e em guerra. “Era a única voz global de referência que falava dos problemas diretamente sem receio e diante dos poderosos do mundo”, afirmou o cardeal eleitor português, na última entrevista antes de se remeter ao silêncio antes do conclave de cardeais.
Hoje António Marto olha para a multidão que se despede de Francisco em Roma e disse sentir um “misto de sentimentos”.
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O acesso à Praça de São Pedro vai fechar, esta sexta-feira, às 19 horas locais (18 horas em Portugal continental) para preparar o funeral do Papa Francisco. No entanto, só é permitida a entrada de visitantes até às 18 horas locais (17 horas em Portugal).
A reabertura está prevista no sábado às 5.30 horas (4.30 horas em Portugal continental).
O funeral tem início às 10 horas (9 horas em Portugal continental).
O funeral do Papa Francisco, no sábado, o primeiro de um pontífice reinante desde há duas décadas, é um acontecimento que está a mobilizar autoridades e voluntários italianos.
O Ministério do Interior italiano estima em 200 mil o número de fiéis que assistirão às cerimónias fúnebres de Francisco. Para o próximo conclave - ainda sem data marcada - e a eleição do novo Papa, esse número sobe para 250 mil.
O cortejo fúnebre que levará os restos mortais do falecido Papa da Basílica de São Pedro, no Vaticano, até à Basílica de Santa Maria Maior, onde Francisco pediu ser sepultado num túmulo simples, percorrerá uma distância de seis quilómetros.
O ex-presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, e sua esposa Jill Biden assistirão ao funeral do Papa Francisco no sábado, revelando a assessoria do político democrata à agência AFP que Biden tinha uma relação particularmente próxima com o sumo pontífice.
A mesa fonte especificou que o casal viajará de forma independente e não no avião que transporta o atual presidente Donald Trump.
Donald Trump está a viajar para Roma para assistir ao funeral do Papa Francisco, onde irá encontrar dezenas de líderes estrangeiros, no meio de uma escalada da guerra comercial que desencadeou e de negociações tensas sobre conflitos globais.
O presidente norte-americano, que realiza a sua primeira viagem internacional desde a tomada de posse em 20 de janeiro, deverá chegar à capital italiana por volta das 22.50 horas locais (21.50 horas em Portugal continental) e realizar várias reuniões bilaterais à margem do funeral. Trump é acompanhado pela mulher, a primeira-dama Melania.
A Proteção Civil italiana anunciou que o acesso à Praça de São Pedro vai ser fechado a partir das 17 horas (16 horas em Portugal continental) para preparar o funeral do Papa Francisco, que irá decorrer no sábado a partir das 10 horas (9 horas em Portugal continental) na presença de milhares de fiéis e cerca de 50 chefes de Estado.
As portas da Basílica de São Pedro encerram duas horas depois.
Desde a manhã de quarta-feira, mais de 128 mil pessoas dirigiram-se à Basílica de São Pedro, em Roma, para prestar homenagem junto ao caixão do Papa Francisco, que morreu na segunda-feira aos 88 anos, anunciou o Vaticano.
Entre as 11 horas (10 horas em Portugal continental) de quarta-feira e as 8 horas (7 horas) desta sexta-feira, “mais de 128 mil pessoas deslocaram-se à Basílica de São Pedro” para prestar a sua última homenagem ao pontífice, anunciou o Vaticano em comunicado.
Cerca de 150 mil pessoas passaram pela Basílica de São Pedro para uma última homenagem junto ao caixão do Papa Francisco, entre a manhã de quarta-feira e o meio-dia desta sexta-feira (11 horas em Portugal continental), anunciou o Vaticano.
A Assembleia da República aprovou esta sexta-feira, por unanimidade, no início da sessão solene do 25 de Abril, um voto de pesar pela morte do Papa, no qual se salienta o legado de paz e misericórdia de Francisco.
O voto foi apresentado pelo presidente da Assembleia da República, José Pedro Aguiar-Branco, tendo a escutá-lo o presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, o primeiro-ministro, Luís Montenegro, membros do Governo, bem como outros titulares de órgãos de soberania e responsáveis institucionais também presentes no parlamento.
A seguir, cumpriu-se um minuto de silêncio.
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A UEFA anunciou que vai assinalar um minuto de silêncio em memória do Papa Francisco, que morreu na segunda-feira aos 88 anos, antes do início dos jogos das competições que organiza.
Segundo o organismo que tutela o futebol europeu, o minuto de silêncio vai ser respeitado antes das meias-finais da Youth League e Liga dos Campeões feminina, bem como antes das meias-finais das competições masculinas, na Liga dos Campeões, Liga Europa e Liga Conferência.
“O Papa Francisco foi um farol de esperança para toda a humanidade nestes tempos de guerra e dificuldades”, disse Aleksander Ceferin, presidente da UEFA.
No último dia em que os crentes podem despedir-se do Papa Francisco na Basílica de São Pedro, no Vaticano, a fila às 8 horas (hora de Portugal continental) já ultrapassa os limites da praça e começa a estender-se pela Via Della Conciliazone.
Para entrar nesta área é necessário passar por uma revista das mochilas e há dezenas de elementos da proteção civil a tentar manter alguma ordem no movimento de pessoas. Hoje também é feriado em Itália, celebrando-se o Dia da Libertação do jugo nazi e fascista.
Ao redor do Vaticano, a presença policial voltou a aumentar e há mais ruas com fitas amarelas a impedir o estacionamento. Às 18 horas, termina o velório e o caixão será fechado.
Bom dia. Esta sexta-feira cumpre-se o terceiro e último dia do velório do Papa Francisco na Basílica de São Pedro, numa altura em que se ultimam os preparativos para a grande operação de logística e segurança para o funeral, no sábado de manhã.
Da véspera, fica a imagem do projeto do túmulo do Papa Francisco, com mármore da região da Ligúria, na Itália, apenas a inscrição “FRANCISCUS” e a reprodução da sua cruz peitoral. E o Vaticano anunciou que será possível visitar o túmulo na Basílica de Santa Maria Maior de Roma a partir de domingo.
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