Mais de seiscentos reféns, incluindo cerca de 100 estrangeiros, foram libertados na Argélia depois do ataque militar ao campo de gás controlado por um grupo islamita, afirmou esta sexta-feira uma fonte dos serviços de segurança argelinos.
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"Quase 650 reféns, incluindo mais de metade dos 132 estrangeiros, foram libertados", relatou a agência de notícias argelina APS, acrescentando que as forças especiais argelinas continuam a cercar o campo de In Amenas, mais de 1.300 quilómetros a sudeste da capital, Argel, e procuram localizar mais reféns e captores.
No ataque das forças armadas argelinas morreram pelo menos 34 reféns e 15 terroristas.
O chefe do grupo islamita que tomou de assalto a instalação gerida por empresas do Reino Unido, Noruega e Argélia, exigiu que a França aceite "negociar" o fim da sua intervenção militar no Mali e propôs trocar "reféns norte-americanos" por islamitas detidos nos Estados Unidos, relatou a agência de notícias da Mauritânia, ANI.
Citando fontes do grupo de Mokhtar Belmokhtar, a agência relatou que este gravou um vídeo com as suas exigências, precisando que pretende a libertação de um egípcio e um paquistanês detidos nos EUA por suspeitas de terrorismo.
A central de In Amenas foi tomada na quarta-feira por um grupo islamita que, afirmando agir em resposta à intervenção francesa no Mali, fez reféns pelo menos 41 estrangeiros e centenas de locais.