Milhares de manifestantes voltaram no sábado às ruas do centro de cidades como Telavive e Jerusalém para exigir ao governo de Israel um acordo para a libertação dos reféns israelitas, detidos pelas milícias palestinianas na Faixa de Gaza.
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A manifestação mais importante teve lugar em Telavive, com os manifestantes reunidos na rua Kaplan. O líder da oposição israelita, Yair Lapid, prometeu derrubar o governo do primeiro-ministro Benjamin Netanyahu.
"Não haverá concessões, não vamos ceder, não cederemos e nunca entraremos no governo", sublinhou Lapid, num ataque ao seu antigo aliado e atual ministro sem pasta Benny Gantz.
O líder da oposição afirmou que o governo está a agarrar-se ao poder porque sabe que vai perder as eleições.
Após o discurso de Lapid, a multidão juntou-se às centenas de manifestantes que estavam na rua Begin, junto ao quartel-general das forças armadas israelitas, para exigir um acordo para os reféns.
Em Nir Oz e Beeri, duas das comunidades mais afetadas pela ofensiva das milícias de Gaza em 7 de outubro de 2023, e em Carmei Gat, no centro de Israel, também houve manifestações.
Em Carmei Gat, Avital Dekel Chen, mulher de Sagui Dekel Chen, um dos reféns, participou na iniciativa.
Em mais de um ano de guerra, o Hamas e Israel só chegaram a acordo sobre um cessar-fogo, e libertação de reféns, em novembro, o que serviu para libertar 105 dos 251 raptados em 7 de outubro em troca de 240 prisioneiros palestinianos em Israel.