Um membro do Estado Islâmico decapitou em público o próprio pai, no Iraque, por ter insultado o líder do grupo extremista, Abu Bakr al-Bagdadi.
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A decapitação terá ocorrido quarta-feira, no centro de Mossul, a segunda maior cidade iraquiana que está sob controlo do grupo Estado Islâmico (EI) desde junho de 2014.
O militante do grupo convocou dirigentes e simpatizantes jiadistas e executou o pai, "acusando-o" de chamar "cão" a Abu Bakr al-Bagdadi, líder do EI.
Outros casos semelhantes têm sido divulgados. No passado mês de janeiro, um jiadista de 20 anos executou a mãe na cidade síria de Raqqa, depois de a mulher o desafiar a fugirem. Denunciou a mãe publicamente, prendeu-a e executou-a em frente a centenas de pessoas.
Em agosto último, um outro militante do EI decapitou o pai, depois de o progenitor aprovar a fuga da família de Mossul.
Na passada sexta-feira, os habitantes de um bairro desta cidade iraquiana assistiram à lapidação de uma mulher de 32 anos condenada, alegadamente, por adultério. Vários ativistas alegam que a mulher foi assassinada por recusar casar com um militante do EI.
As atrocidades sucedem-se. "Polícias" do califado jiadista decapitaram esta semana cinco jovens acusados de cooperarem com a aliança internacional que tem bombardeado posições do EI.