Os militares holandeses e australianos não armados que se encontram no leste da Ucrânia anularam a deslocação ao local onde caiu o avião MH17 da Malasya Airlines devido à intensificação dos combates.
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A decisão foi anunciada por um responsável pela missão da organização de segurança e de cooperação na Europa (OSCE).
"Os combates prosseguem. Nós não podemos assumir os riscos", disse Alexander Hug.
"A situação de segurança é inaceitável para uma missão de observadores desarmados", sublinhou o responsável.
Estes militares tinham como missão acompanhar um grupo de 30 especialistas holandeses ao local onde caiu o avião.
A 17 de julho, o avião MH17 da Malaysia Airlines, que ligava Amesterdão a Kuala Lumpur, foi abatido quando sobrevoava território ucraniano controlado pelos rebeldes. Das 298 pessoas que seguiam a bordo, 193 eram holandeses.
Alguns dos cadáveres continuam no local da tragédia, mas 227 caixões com os restos mortais de pessoas de 17 nacionalidades seguiram para a Holanda, para identificação.