Ministério da Saúde espanhol diz que morreram 30 pessoas com covid-19 na última semana
O Ministério da Saúde espanhol anunciou esta quarta-feira que nas últimas 24 horas há 141 novos casos de covid-19, quase o dobro do número notificado na terça-feira, tendo morrido na última semana 30 pessoas com a doença.
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O total de mortes desde o início da pandemia manteve-se nos 27136, um número que não se altera desde 7 de junho.
Os 141 novos casos com a doença das últimas 24 horas foram diagnosticados com o teste PCR, o mais eficaz na deteção do novo coronavírus, elevando para 244683 o total de infetados desde o início da pandemia.
Os dados que são revelados diariamente pelos serviços sanitários espanhóis também indicam que já passaram pelos hospitais 124732 pessoas com covid-19, tendo dado entrada na última semana 97.
O relatório diário com a atualização da situação epidemiológico no país avisa que "está a ser efetuada uma validação dos casos dos falecidos que permitirá a correção das séries históricas que serão atualizadas semanalmente".
Os serviços de saúde recebem diariamente os números notificados pelas 17 comunidades autónomas do país, que também fazem acertos em relação aos comunicados nos dias anteriores, o que tem levado a discrepâncias nos totais apresentados.
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"A validação individual dos casos está em curso, pelo que pode haver discrepâncias em relação à notificação agregada dos dias anteriores", avisam os serviços sanitários espanhóis.
O estado de emergência em vigor desde 15 de março vai terminar à meia-noite de sábado 20 de junho, altura em que também acabam os impedimentos à circulação de pessoas dentro do território espanhol.
Espanha vai realizar a 16 de julho uma cerimónia oficial em homenagem às vítimas da covid-19 e aos funcionários públicos que lutaram contra a pandemia, anunciou esta quarta-feira o primeiro-ministro, Pedro Sánchez.
O chefe do executivo espanhol fez o anúncio durante um debate parlamentar, esta quarta-feira no Congresso dos Deputados, onde também adiantou que a cerimónia será presidida pelo rei Felipe VI e contará com a presença, entre outros, do Presidente do Conselho Europeu, Charles Michel, e da Presidente da Comissão Europeia, Ursula Von der Leyen.
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Também vão estar presentes o diretor-geral da Organização Mundial de Saúde (OMS), Tedros Adhanom Ghebreyesus, o presidente do Parlamento Europeu, David Sassoli, e o Alto Representante da União Europeia para os Negócios Estrangeiros e a Política de Segurança, Josep Borrell.
A Espanha anunciou no domingo que antecipava para 21 de junho a abertura de fronteiras com todos os países do Espaço Schengen, mas que mantinha para 1 de julho a previsão de reabertura com Portugal, a pedido de Lisboa.