A ministra da Defesa portuguesa Helena Carreiras está, esta sexta-feira, em Kiev a convite do homólogo ucraniano Oleksii Reznikov.
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No dia que marca o primeiro aniversário da invasão da Ucrânia pela Rússia, decorreu esta manhã na Praça Santa Sofia, na capital ucraniana, uma homenagem às vítimas que morreram durante a guerra, um evento organizado pela presidência ucraniana.
Apesar de ser num local público, a cerimónia, que começou às 8 horas locais (6 horas em Portugal continental) teve grandes restrições de acesso. O cenário estava altamente militarizado com um grande contingente militar e policial. O hino da Ucrânia soou várias vezes e estiveram presentes vários representantes diplomáticos, entre os quais a ministra da Defesa portuguesa, Helena Carreiras, que foi recebida pelo vice-ministro ucraniano e passou por um controlo de segurança apertado para entrar no recinto. A ministra portuguesa é a única ministra da Defesa que está hoje presente na Ucrânia.
Depois de ter participado na cerimónia de homenagem, a ministra visitou Irpin, a cidade-tampão às portas de Kiev que impediu a entrada das forças russas na capital ucraniana. À entrada da cidade, visitou ainda um cemitério de carros carbonizados coloridos agora com girassóis, símbolo da resistência da Ucrânia. Acompanhada por um porta-voz do Exército ucraniano, Helena Carreiras testemunhou a destruição causada há um ano em Irpin, num centro cultural bombardeado e numa zona residencial destruída. No bairro ucraniano pintado de negro, a ministra da Defesa reforçou a solidariedade de Portugal à Ucrânia no dia em que se assinala um ano de guerra no país
A Rússia invadiu a Ucrânia há exatamente um ano, na madrugada de 24 de fevereiro de 2022. Em dia de aniversário da guerra, ainda não se fizeram ouvir os alarmes de ataque aéreo na capital ucraniana