Não há portugueses entre as cerca de 40 vítimas e largas dezenas de feridos até agora contabilizados na sequência do duplo atendo suicida de hoje, segunda-feira, na capital russa.
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"Para já, a boa notícia é que fomos informados não terem sido identificados quaisquer nacionais portugueses entre as cerca de 40 vítimas e largas dezenas de feridos que até agora foram contabilizados", disse à Agência Lusa o o embaixador português em Moscovo, Pedro Nuno Bártolo.
"Portanto, posso confirmar que até nova ordem, não há nacionais portugueses contabilizados entre as vítimas mortais ou entre os feridos afectados por estes dois atentados aparentemente suicidas e, aparentemente também, cometidos por duas mulheres suicidas do Cáucaso do Norte, segundo as primeiras constatações das autoridades russas", adiantou.
A embaixada portuguesa vai manter-se "atenta" e "seguir de muito perto esta questão, nomeadamente no sentido de ir apurando se houve algum compatriota afetado". "A boa notícia, no meio desta tragédia é que, para já, nenhum português parece ter ficado afetado por este trágico acontecimento", disse.
"Posso confirmar que ocorreram esta manhã, no espaço de 50 minutos, em plena hora de ponta, duas fortes explosões em estações de metro do centro de Moscovo - Lubianka e Park Kulturi, respectivamente -, ambas na chamada linha vermelha do metropolitano de Moscovo", disse à Agência Lusa o diplomata Pedro Nuno Bártolo.
As autoridades "confirmaram já tratar-se, em ambos os casos, de atentados terroristas", avançou.
"Pelo que nos toca, entrámos de imediato em contacto com o Ministério em Situações de Emergência (...) - através de um numero de emergência imediatamente criado para o efeito - afim de averiguar da existência de portugueses nas composições, nos comboios ou em algumas estações afectadas pelos atentados", referiu.
Os dois atentados terroristas ocorridos hoje em Moscovo fizeram 35 mortos e 38 feridos, segundo números oficiais.
Fonte do gabinete do secretário de Estado das Comunidades também disse à Agência Lusa que não há registo de portugueses afectados pelos atentados.