Perante negociações indiretas entre Israel e o Hamas no Egito, famílias aguardam troca de reféns por prisioneiros, apesar de temerem "situação frágil". Islamitas querem garantias de retirada israelita. Palestinianos exigem "estabilidade e dignidade".
Corpo do artigo
Há dois anos, o Hamas sequestrou mais de duas centenas de pessoas no Sul de Israel e levou-as para a Faixa de Gaza. Há dois anos, Israel começou a atacar diariamente um território com dois milhões de pessoas, com a imensa maioria sem relação com o movimento islamita. E após 731 dias de deslocação forçada, fome e, de acordo com a ONU, genocídio, a esperança no enclave palestiniano é que, com as negociações a acontecerem no Egito, finalmente haja uma pausa na guerra e que, eventualmente, se alcance uma paz, por mais que o futuro seja ainda incerto.
Leia também Famílias de vítimas do 7 de outubro fizeram minuto de silêncio