O anúncio foi feito ao final da tarde de quarta-feira pelo ministro dos Negócios Estrangeiros egípcio, numa conferência de Imprensa ao lado da secretária de Estado americana, Hillary Clinton.
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Pouco depois, o primeiro-ministro israelita emitiu um comunicado no qual explicava que "aceitou" as tréguas por recomendação de Barack Obama. Benjamin Netanyahu esclareceu ainda que decidiu dar uma oportunidade para a situação estabilizar antes que seja necessário "exercer uma força maior".
Desde o reinício do conflito entre Israel e o Hamas, há uma semana, já morreram 160 pessoas dos dois lados da fronteira, a maioria dos quais civis, e 1300 ficaram feridas.
Numa primeira fase, que começou às 19 horas de quarta-feira, haverá uma trégua de 24 horas. Depois, serão retomadas as negociações, através do Egito, sobre diversas assuntos, como a abertura dos postos de fronteira em Gaza ou a livre circulação de pescadores e o aumento da área de pesca controlada pela Marinha israelita ao largo da Faixa de Gaza
"Esperamos que não voltem a disparar. Não iremos admitir nem mais um tiro", disse, ao jornal espanhol "El Mundo", o vice-presidente israelita, Silvan Shalom.
Na manhã de quarta-feira, no centro de Telavive, um atentado bombista provocou 28 feridos, três dos graves. Testemunhas dizem ter visto um homem a atirar uma mala para dentro de um autocarro pouco antes da explosão.
Segundo o porta-voz da polícia israelita, Micky Rosenfeld, terão sido colocadas duas bombas no autocarro, mas só uma explodiu. Apesar de não ter sido confirmado oficialmente, a estação de televisão "Canal 10" adiantou que uma pessoa foi detida. O ataque foi condenado pelos principais líderes mundiais.