O primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, disse, esta quinta-feira, que vai criticar os líderes dos países que pretendem conceder um Estado de "assassinos e violadores", referindo-se à Palestina.
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As declarações do primeiro-ministro de Israel ocorreram antes de se deslocar a Nova Iorque onde vai participar na Assembleia Geral das Nações Unidas.
Um comunicado difundido hoje pelo gabinete do chefe de Estado de Israel indica que Netanyahu vai referir-se à verdade dos cidadãos israelitas e dos soldados.
No mesmo documento, Benjamin Netanyahu afirma que considera censurável a posição dos líderes dos países que, em vez de condenarem assassinos e violadores procuram dar à Palestina um Estado no "coração da terra de Israel". "Isso não vai acontecer", acrescentou Netanyahu criticando o recente reconhecimento por vários países do Estado da Palestina.
Na semana passada, dez países uniram-se para reconhecer o Estado Palestiniano, elevando para 157 o número de nações, incluindo Portugal, que o reconhecem, uma clara maioria dos 193 membros das Nações Unidas.
Entre os novos reconhecimentos estão os da França e do Reino Unido, ambos membros permanentes do Conselho de Segurança da ONU - com poder de veto - e parte do G7, que reúne as sete maiores economias do mundo.
Ambos os países acolhem também as maiores comunidades judaicas da Europa.