Pelo menos nove pessoas, incluindo cinco estrangeiros, foram hoje mortos no ataque contra um hotel de Tripoli por homens armados, que no final se fizeram explodir, disse um porta-voz da segurança líbia.
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O porta-voz Issam al-Naas desconhecia ainda a nacionalidade dos cinco estrangeiros, mortos a tiro pelos autores do ataque contra o hotel Corinthia, reivindicado pelo movimento 'jihadista' Estado Islâmico (EI).
Uma sexta pessoa, "feita refém" pelos atacantes e de nacionalidade ainda desconhecida, morreu quando os homens armados detonaram os cintos armadilhados que transportavam, acrescentou o porta-voz, referindo tratar-se de três atacantes.
Três elementos da segurança, aparentemente destacados no hotel, também morreram. Um na explosão de um veículo armadilhado, em frente do estabelecimento antes do ataque, e dois vítimas dos tiros dos atacantes.
"Perseguidos e cercados no 24.º andar do hotel pelas forças de segurança, os atacantes detonaram os cintos armadilhados que transportavam", disse Al-Naas. Uma outra fonte dos serviços de segurança líbios confirmou esta informação.
O 24.º andar do hotel está normalmente reservado para a missão diplomática do Qatar, mas nenhum responsável ou diplomata estava no local no momento do ataque, de acordo com uma fonte da segurança.
O chefe do governo autoproclamado da Líbia, Omar al-Hassim, estava no interior do hotel quando se iniciou o ataque, mas foi retirado sem problema, acrescentou o porta-voz.
Cinco pessoas ficaram feridas, três a tiro, e duas funcionárias filipinas por estilhaços de vidro.
Nas mãos das milícias de ex-rebeldes, que disputam território e a riqueza petrolífera, o país é dirigido por dois parlamentos e dois governos rivais, um próximo da coligação de milícias "Fajr Líbia", e outro reconhecido pela comunidade internacional.