O número de mortos no recente conflito israelo-palestiniano já provocou mais de 2000 mortos na Faixa de Gaza, informou o Ministério da Saúde, acrescentando que mais feridos nos ataques israelitas acabaram por morrer devido aos ferimentos.
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De acordo com o comunicado do Ministério da Saúde, um total de 2016 pessoas morreram e outras 10196 ficaram feridas durante a ofensiva israelita a Gaza, que teve início a 8 de julho.
Entre os mortos estão 541 crianças, 250 mulheres e 95 homens idosos.
O número de mortos, que estava fixado em 1980, subiu depois de várias pessoas feridas no conflito terem morrido em hospitais de Gaza, no Cairo e em Jerusalém, locais para onde foram levadas para receber tratamento médico.
Os médicos também encontraram um outro cadáver nos escombros do distrito de Shejaiya, no leste da cidade de Gaza, que estava no local há mais de três semanas, segundo o comunicado.
Esta segunda-feira, do outro lado do conflito, o exército de Israel confirmou que cinco dos 64 soldados abatidos em combate morreram como resultado de "fogo amigo". Não foram revelados mais pormenores sobre as circunstâncias destas mortes.
Desde que no passado dia 8 de julho começaram as hostilidades, o Governo israelita assegura que o objetivo do seu exército é destruir as plataformas de lançamento de "rockets" e os túneis escavados pelas milícias palestinianas entre Gaza e o território de Israel.
Nas últimas semanas, ambas as partes acordaram duas tréguas humanitárias de 72 horas, renovadas na passada quinta-feira por mais cinco dias, para continuarem as negociações sobre os termos de um acordo que ponha fim à ofensiva militar.