O presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, afirmou que "é óbvio" para todos que as forças russas estão na Ucrânia.
Corpo do artigo
"É óbvio para todo o mundo" que as forças russas estão na Ucrânia, afirmou Barack Obama, numa conferência de imprensa em Washington.
O presidente norte-americano adiantou que vai receber o seu homólogo ucraniano, Petro Poroshenko, no próximo mês na Casa Branca. O encontro será dia 18.
"A incursão russa que está a ocorrer atualmente na Ucrânia só pode levar" a sanções adicionais contra a Rússia, disse o chefe de Estado norte-americano.
Obama falou também com a chanceler alemã, Angela Merkel, e, numa conversa telefónica, concordaram que o comportamento da Rússia na Ucrânia "não pode continuar sem consequências", anunciou o executivo de Berlim.
"Eles mostraram-se muito preocupados com várias informações sobre a chegada de mais soldados russos e de material militar russo" ao leste da Ucrânia, declarou o porta-voz do governo alemão, Steffen Seibert, em comunicado.
O responsável alemão referiu ainda que Merkel e Obama "concordaram que um tal comportamento [da Rússia] não pode continuar sem consequências".
Intervenção militar na Síria posta de parte
Barack Obama garantiu ainda que não haverá, para já, intervenção militar norte-americana na Síria, adiantando que ainda estão a desenvolver uma estratégia sobre aquele conflito.
"Não quero pôr a carroça à frente dos bois. Nós não temos uma estratégia ainda", afirmou Obama, numa conferência de imprensa em Washington.
O chefe de Estado norte-americano disse ainda não ter de "escolher" entre o presidente sírio, Bashar al-Assad e os "jihadistas" do Estado Islâmico (EI).