À cabeça desta lista, elaborada anualmente pela organização não governamental "Freedom House", está Myanmar (antiga Birmânia), considerado o país onde, em 2010, a vida privada dos cidadãos foi controlada de forma mais perversa e onde o grau de censura e repressão foi maior.
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Thein Sein, Myanmar
Foi eleito presidente de Myanmar em Março deste ano. Apesar de ser considerado um moderado e reformista, a verdade é que preside a um país onde o poder real está nas mãos de uma Junta Militar. São os militares que controlam os poderes executivo, legislativo e judicial, apesar de a Constituição, aprovada em 2008, estabelecer a constituição de um parlamento e um presidente.
Teodoro O. Mbasogo, Guiné Equatorial
Tomou o poder a 3 de Agosto de 1979 através de um golpe de Estado com o qual derrubou o tio, Macías Nguema. Anunciou que o novo governo seria diferente do regime brutal e repressivo do tio, contudo, tem sido pautado por execuções sumárias, fraudes, detenção e tortura dos seus oponentes. A Guiné Equatorial é considerada um dos países mais corruptos do Mundo. Mbasogo tem enriquecido graças à indústria do petróleo.
Isaias Afewerki, Eritreia
É o único presidente que a Eritreia conhece desde que é independente da Etiópia (1991). Isaias Afewerki recebeu formação militar na China nos anos 60. Em 1987 tornou-se secretário-geral da Frente Popular de Libertação da Eritreia, que teve um papel preponderante na luta pela independência. Foi considerado herói, mas tem governado o país com mão de ferro. A sua política é marcada por prisões, tortura e trabalhos forçados.
Kim Jong-il, Coreia do Norte
O "querido líder" assumiu o poder em 1994, na sequência da morte do pai, Kim Il-sung. Kim Jong-il continuou a governar o país com mão de ferro e a promover o culto da personalidade em torno da sua família. Embora as liberdades de expressão e de Imprensa estejam consagradas na Constituição, estas não existem. Todos os media estão sujeitos a supervisão e a censura e o acesso à Internet é restrito.
Sharif Ahmed, Somália
Quando foi eleito presidente, em 2004, Sharif Ahmed anunciou ter a intenção de estabelecer a paz com a Etiópia, recrutar os guerrilheiros islamitas para uma força de segurança nacional e reconstruir o serviços de apoio social do país. O que ainda não conseguiu. O Governo Federal de Transição não conseguiu ainda travar os grupos insurgentes islâmicos. Não existe constituição e o índice de corrupção é altíssimo.