Missão "Escudo Oceânico" para combater a pirataria na costa da Somália passou, no dia 29 de Junho, para Oeiras, substituindo o Comando de Força Conjunta de Brunssum, na Holanda.
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O Comando Conjunto da OTAN em Oeiras assumiu, assim, a "responsabilidade operacional" pela nova missão da Aliança Atlântica de combate à pirataria na região do Corno de África.
Segundo um comunicado divulgado pelo Comando Conjunto de Lisboa (JCL, sigla em inglês), o comandante do Comando de Oeiras, o almirante norte-americano Bruce W. Clingan, refere que "a pirataria e os assaltos armados na região do Corno de África são uma grande preocupação da comunidade internacional e das organizações comerciais e não governamentais".
Sublinha ainda que as acções da OTAN naquela região do globo foram e vão continuar a ser totalmente coordenadas com outros actores a operar na região, tanto civis como militares.
A 12 de Junho, o secretário-geral da OTAN, Jaap de Hoop Scheffer, anunciou no final de uma reunião de ministros da Defesa, em Bruxelas, o lançamento da operação "Escudo Oceânico" para o início de Julho, que irá ser executada durante aproximadamente um ano pela "Standing NATO Maritime Group 2" (SNMG2).
Esta nova missão marítima no Índico substitui a operação "Protector Aliado" - desempenhada pela "Standing NATO Maritime Group 1" (SNMG1) - que Portugal comandou desde o início deste ano até ao dia 28 de Julho com a fragata Corte-Real.
Fonte do gabinete do Chefe do Estado-Maior General das Forças Armadas (CEMGFA) disse à Agência Lusa que Portugal não empregará meios navais nesta nova missão de combate à pirataria na costa da Somália.
A SNMG2 é actualmente composta por navios italianos, gregos, ingleses, americanos e turcos.