A Guarda Civil espanhola deteve 14 pessoas na Catalunha, entre as quais vários quadros do governo autónomo, e está a fazer buscas em 22 locais em Barcelona relacionados com o referendo independentista, suspenso pelo Tribunal Constitucional.
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Fontes ligadas à investigação disseram à EFE que o número de detenções aumentou e podem vir a ascender a 17.
Entre os detidos nas últimas horas encontram-se Jordi Graells, diretor do Departamento Aténcion Ciudadana, do governo autónomo e responsável pelo anunciado voto eletrónico defendido pelos independentistas a utilizar no referendo marcado para o dia 1 de outubro, na Catalunha.
Jordi Puignero, presidente do Centro de Telecomunicações e Tecnologias de Informação (CTTI) e um trabalhador da instituição Funacio.cat também foram detidos.
Em Madrid foi detida Rosa María Rodríguez Curto, diretora da Generalitat (governo autónomo), responsável pelo setor informático e que foi conduzida ao Comando da Guarda Civil, na capital espanhola.
Foi igualmente detido pela Guarda Civil, sob mandado do juiz Pau Furriol, o proprietário de um armazém industrial em Bigues i Riells, Barcelona, onde foram encontrados boletins para o referendo que já tinham sido impressos pelos independentistas.
As mesmas fontes disseram que foi enviada para Barcelona mais um juiz que pode vir a participar na eventual instrução dos processos relacionados com as detenções e buscas que decorrem desde as primeiras horas da manhã por ordem de um tribunal da capital da Catalunha.
Estas últimas quatro detenções juntam-se às 12 efetuadas anteriormente, em Barcelona.