Ataques no Iraque com o objetivo de atingir membros das forças de segurança mataram, pelo menos, 16 pessoas, entre as quais três oficiais de alta patente.
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O incidente mais grave ocorreu no norte da cidade de Mossul, quando um bombista suicida detonou um veículo com explosivos perto de um comboio militar, matando quatro soldados, entre eles um general, um coronel e um tenente-coronel.
A explosão acabou por ferir ainda outras dez pessoas, entre as quais se encontravam seis soldados.
Na mesma cidade, um carro-bomba explodiu perto de um posto de controlo do exército, matando mais quatro soldados, entre eles um oficial.
Uma outra bomba acabou por matar uma criança e ferir outras três pessoas.
Os ataques surgem depois de cinco oficiais e outros dez soldados terem sido mortos durante a operação de 21 de dezembro contra militantes na província ocidental de Anbar.
Mais de 6750 pessoas já foram mortas desde o início do ano, segundo dados da agência noticiosa francesa AFP.
A agência avança com a opinião de analistas que defendem que o aumento de violência estará relacionado com o descontentamento generalizado entre os árabes sunitas, por enfrentarem discriminação nas mãos do governo liderado pelos xiitas.