Pelo menos 37 pessoas morreram na sequência de inundações e de deslizamentos de terra registados esta quinta-feira, em Kinshasa, capital da República Democrática do Congo, após fortes chuvas.
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A par das graves inundações e dos deslizamentos de terra, as autoridades locais também relataram que as estruturas de várias casas não resistiram à força da água.
Entre as vítimas mortais registadas em Kinshasa estão "duas ou três crianças" de uma comunidade identificada como Bandal, afirmou, em declarações à agência noticiosa francesa "France Presse" (AFP), o ministro regional para os Assuntos Sociais, Dominique Weloli. Já a rádio das Nações Unidas, Okapi, confirmou a morte de pelo menos cinco menores nesta mesma comunidade.
As crianças, todas da mesma família, estavam sozinhas em casa e morreram afogadas.
A chuva intensa, sentida durante a madrugada desta quinta-feira, afetou, principalmente, as comunidades de Ngaliema (13 mortos) e Selembao (nove mortos), referiu o ministro regional. "Conseguimos recuperar os corpos" das vítimas, acrescentou o representante, que se deslocou às zonas afetadas para avaliar os danos.
Um site noticioso local ("Actualité.cd") avançou que os diques construídos num bairro da capital da República Democrática do Congo (RD Congo), Manenga, não conseguiram conter a força da água.
Muitos dos habitantes de Kinshasa, cidade com uma população estimada em cerca de 10 milhões de pessoas, vivem em condições precárias, nomeadamente ao nível da habitação, saúde, transporte e de alimentação.
Em declarações ao site "Actualité.cd", o ministro regional reconheceu que a capital da RD Congo enfrenta um "problema de urbanismo".