A polícia dispersou com gás lacrimogéneo e com tiros centenas de pessoas que se deslocavam de várias zonas de Maputo, em direção ao centro da capital moçambicana para se manifestarem contra o resultado das eleições gerais.
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O anúncio pela Comissão Nacional de Eleições de Moçambique a 24 de outubro, em que atribuiu a vitória a Daniel Chapo, apoiado pela Frente de Libertação de Moçambique (Frelimo, partido no poder desde 1975) na eleição a presidente da República, com 70,67% dos votos, espoletou protestos populares, convocados por Venâncio Mondlane, opositor da Frelimo.
Após protestos nas ruas que paralisaram o país, Mondlane convocou novamente a população para uma paralisação geral de sete dias, desde 31 de outubro, com protestos nacionais e uma manifestação concentrada em Maputo convocada para esta quinta-feira.