As autoridades espanholas divulgaram na terça-feira novas imagens da operação que, no início do mês, desmantelou uma rede criminosa que se dedicava ao fabrico de "lanchas voadoras" e que dispunha de infraestruturas em Portugal.
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Além de armazéns em território luso, a organização, sediada na província de Pontevedra, dispunha também de espaços na Corunha, Salamanca, Madrid e Barcelona. As embarcações eram utilizadas para a introdução de grandes quantidades de estupefacientes por via marítima.
Para além das diligências em território espanhol, também foram realizadas buscas em Portugal, nos concelhos de Viana do Castelo e Valença, com a participação da Polícia Judiciária, tal como o JN, aliás, já tinha noticiado no início do mês.
Segundo a Guardia Civil, a organização contava com membros especializados no fabrico, guarda e finalização destas embarcações, que seriam posteriormente utilizadas para o transporte de droga no sul de Espanha.
A 3 de fevereiro, o JN deu conta que a proibição de "lanchas voadoras" em Espanha estava a transferir os cartéis da droga para Portugal, uma vez que desde 2018 a lei do país vizinho é mais rígida, impondo várias limitações à posse deste tipo de embarcações.