Apesar de terem paralisado de forma momentânea a rotina e forçado a fuga para bunkers, os mísseis de Teerão não afetaram o dia seguinte, mas impõem dúvidas para o futuro.
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A comunidade portuguesa, assim como tantas outras em Israel, entrou em alerta após o ataque de mísseis da última terça-feira promovido pelo Irão. O JN conversou com vários cidadãos lusos que residem no país e todos relataram a apreensão que sentiram durante a agressão e como foi o regresso à rotina no dia seguinte.
“É uma situação que estávamos mais ou menos avisados que poderia acontecer”, disse Luís Nabeiro, que vive nos arredores de Telavive e trabalha numa clínica de medicina tradicional chinesa e acupuntura. “Assim que eles detetaram que os mísseis saíram do Irão, puseram praticamente o país todo em alerta, então tivemos cerca de 15 minutos para ir para um bunker”, relatou o alentejano de Campo Maior.