O presidente da Nicarágua, Daniel Ortega, revogou, este domingo, as reformas da Segurança Social que estiveram na origem de cinco dias de manifestações, que causaram pelo menos 30 mortos.
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Ortega concluiu que as propostas que havia apresentado "não tiveram viabilidade" e criaram "uma situação dramática" de conflito entre autoridades e manifestantes, pelo que fez marcha atrás.
A reforma decretada por Ortega, na quarta-feira, determinava um corte de 5% nas pensões e um aumento das contribuições das empresas e dos trabalhadores, com o objetivo de salvar o Instituto Nicaraguense de Segurança Social.
Cerca de três dezenas de pessoas, entre as quais um jornalista, morreram durante os protestos na Nicarágua contra a reforma da segurança social do Governo de Daniel Ortega, noticiou a Associated Press (AP).
O jornalista estava a transmitir em direto para a internet os protestos quando foi atingido.
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