O presidente sírio, Bashar al-Assad, classificou como uma "conquista importante" a recuperação do controlo da cidade de Palmira, que esteve nas mãos do grupo extremista Estado Islâmico durante cerca de um ano.
Corpo do artigo
Numa intervenção diante de deputados franceses que estão a realizar uma visita à capital síria de Damasco, Bashar al-Assad afirmou que "a libertação da cidade histórica de Palmira é uma conquista importante", acrescentando que esta conquista é "uma nova prova da eficácia da estratégia do exército sírio e dos seus aliados na guerra contra o terrorismo".
O chefe de Estado sírio realçou ainda que a conquista de Palmira pelas forças governamentais sírias "mostra que a coligação - liderada pelos Estados Unidos e que inclui mais de 60 países - não está seriamente a lutar contra o terrorismo".
O exército sírio anunciou este fim de semana a recuperação do controlo total de Palmira.
"Após combates noturnos violentos, o exército controla totalmente a cidade de Palmira, incluindo a parte antiga e a parte residencial. Eles [os jiadistas] retiraram-se", disse uma fonte militar, citada pela agência noticiosa francesa AFP.
As tropas sírias, apoiadas pela aviação russa, haviam entrado na quinta-feira na antiga cidade de Palmira, classificada como Património Mundial pela Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (UNESCO) em 1980.
A tomada de Palmira foi o culminar de uma ofensiva que o exército lançou no início do mês, com o apoio de raides aéreos russos.
O grupo extremista EI detinha o controlo de Palmira desde maio de 2015.
Situada a cerca de 210 quilómetros a nordeste da capital síria, a "pérola do deserto", como é apelidada esta cidade com mais de 2000 anos, tinha uma grande importância estratégica para o grupo radical sunita.