A organização Repórteres Sem Fronteiras afirmou-se "horrorizada" com o vídeo divulgado pelo grupo Estado Islâmico, que mostra a aparente decapitação do jornalista norte-americano Steven Sotloff, considerando-o um crime de guerra que deve ser condenado pela Justiça internacional.
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Em comunicado, o secretário-geral da Repórteres Sem Fronteiras (RSF), Christophe Deloire, salientou que o Estado Islâmico (EI), "não contente com o facto de ter desenvolvido uma indústria de reféns", resolveu "levar o terrorismo mais longe e inventar a decapitação em série de jornalistas".
O grupo radical Estado Islâmico divulgou um vídeo que mostra imagens de um segundo jornalista norte-americano a ser degolado por um combatente no Iraque, que também ameaça matar um refém britânico.
As imagens que foram visionadas pela agência noticiosa France Presse, mostram o jornalista Steven Sotloff, de 31 anos, com um fato cor de laranja, de joelhos, no deserto, algures no Iraque.
O assassino encapuzado condena os ataques dos Estados Unidos contra o Estado Islâmico antes de degolar Sotloff, que foi sequestrado há mais de um ano em Alepo, na Síria.
Logo depois as imagens mostram um segundo prisioneiro, identificado como um refém britânico, avisando que aquele será a terceira vítima - depois de James Foley e Sotloff, caso o presidente dos Estados Unidos não abandone a sua "política externa arrogante contra o Estado Islâmico".