A companhia aérea Ryanair pediu mais de 7,6 mil euros a um grupo de 28 turistas britânicos que quis antecipar o voo na sequência dos atentados na Bélgica.
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A capital da Bélgica foi alvo de atentados terroristas, na terça-feira, no aeroporto de Zaventem e na estação de metro de Mallbeck, dos quais resultaram pelo menos 31 mortos. A cidade está em alerta máximo e o aeroporto foi encerrado, estando o movimento aéreo a ser realizado através do aeroporto de Charleroi.
Foi perante entre cenário que um grupo de 28 turistas britânicos que estava em Bruxelas decidiu antecipar o regresso a Manchester - tinham voo esta quarta-feira mas pretendiam voo ainda na terça-feira. Dirigiram-se ao balcão da companhia aérea de baixo custo em Charleroi e foram surpreendidos pelos valores que lhes foram pedidos.
Segundo o jornal britânico "The Independent", teriam de pagar 60 libras (76 euros) pela mudança de voo e uma taxa adicional de 154 libras (196 euros) para abrir uma vaga em novos voos. No total, teriam de pagar cada um 214 libras (272,5 euros). O valor adicional de todo o grupo atingia as 6 mil libras (7,6 mil euros).
Um porta-voz da Ryanair, citado pelo "The Independent", indicou que o grupo recusou os valores propostos e que a prioridade da companhia aérea era reagendar os voos que estavam programados para Zaventem.
"Lamentamos qualquer inconveniente causado a este grupo, mas a nossa prioridade continua a ser reacomodar os passageiros do aeroporto fechado devido aos ataques. Todos os outros passageiros são livres de mudar de voo nas condições normais", reforçou.