Vários jornalistas, incluindo equipas de televisão, foram autorizados a entrar na casa dos presumíveis autores do tiroteio de quarta-feira em San Bernardino, no estado norte-americano da Califórnia, que provocou 14 mortos.
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Os jornalistas entraram no apartamento alugado onde o casal suspeito, Syed Farook e Tashfeen Malik, vivia com a sua filha de seis meses, e tiveram acesso aos objetos pessoais dos dois suspeitos, que foram mortos durante uma troca de tiros com a polícia.
Por exemplo, o canal de informação norte-americano CNN mostrou jornalistas a filmarem e a atirarem fotografias aos bens da família nas várias assoalhadas do apartamento, de brinquedos de criança a equipamentos informáticos.
Não é claro, até ao momento, se o apartamento continua a ser considerado como uma cena de investigação criminal.
Um repórter de outro canal norte-americano, MSNBC, exibiu para a câmara a carta de condução de Malik e várias fotografias da atiradora de 27 anos.
Também mostrou um calendário de parede e um cesto de papéis cheio aparentemente com documentos rasgados.
O canal MSNBC relatou que um repórter de uma outra estação tinha pago mil dólares (cerca de 919 euros) ao senhorio para ter acesso às instalações e que o resto dos 'media' no local aproveitou a ocasião.
Os investigadores pensam que Tashfeen Malik escreveu na rede social Facebook antes do tiroteio, jurando obediência ao líder do grupo extremista Estado Islâmico (EI) Abu Bakr al-Baghdadi, noticiou hoje a imprensa norte-americana, que também indicou que a suspeita poderá ter radicalizado o marido.
Tashfeen Malik e Syed Farook irromperam na quarta-feira numa festa de final de ano em San Bernardino, no Estado da Califórnia, e abriram fogo na sala que estava cheia de colegas de trabalho de Farook, matando 14 e ferindo mais de 20.