A União Europeia decidiu adicionar 13 novas pessoas e cinco entidades à sua lista de visados por sanções dirigidas a russos e ucranianos acusados de ameaçar a integridade territorial da Ucrânia.
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A decisão foi adotada pelos embaixadores dos 28 Estados-membros junto da UE após os ministros dos Negócios Estrangeiros terem solicitado em 17 de novembro a aplicação de sanções adicionais "contra os separatistas", informaram fontes comunitárias citadas pela agência noticiosa Efe.
Desde então, vários ministros pediram que fossem sancionados os responsáveis pelas eleições organizadas em 2 de novembro pelas autoproclamadas repúblicas populares de Donetsk e Lugansk, no leste da Ucrânia.
As pessoas ou entidades abrangidas pela lista terão os seus ativos congelados e estão proibidas de viajar para território comunitário.
O Conselho da UE deverá legitimar, na sexta-feira, esta decisão, com a sua publicação no diário oficial da União prevista para sábado, que revelará a identidade dos abrangidos.
De momento, a "lista negra" já inclui 119 pessoas e 23 entidades.
Em paralelo, os embaixadores europeus também discutiram, esta quinta-feira, o primeiro esboço de propostas para reforçar a política de "não-reconhecimento" da "anexação ilegal" da península da Crimeia pela Rússia.
Neste âmbito a UE poderá anunciar a proibição de investimentos na Crimeia, uma medida que segundo as mesmas fontes permanece em discussão no Conselho após ter sido solicitada na reunião de 17 de dezembro dos chefes da diplomacia.