O ministro do interior da Venezuela, Tarck El Aissami, anunciou que as fronteiras do país estarão encerradas até às 24 horas deste domingo, como parte das medidas de segurança das eleições presidenciais.
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"A restrição da circulação de pessoas e de veículos nas fronteiras da Venezuela é total" anunciou Aissami através da rede social Twitter, adiantando que a medida é semelhante à que foi tomada em eleições anteriores.
Como parte do dispositivo de segurança montado para as eleições que decorrerão este domingo, o governo venezuelano decretou também a proibição de venda de bebidas alcoólicas, de porte de armas por civis e da circulação de veículos de grandes dimensões nas estradas do país.
Cerca de 18,9 milhões de venezuelanos vão às urnas para elegerem o novo Presidente, numa eleição que tem como principais concorrentes, Hugo Chávez, 58 anos, há 14 anos no poder e que busca a reeleição, e o candidato escolhido por uma coligação de partidos da oposição, Henrique Capriles Radonski, um advogado de 40 anos.
Chávez já garantiu que reconhecerá os resultados independentemente da brecha entre candidatos
"Aí estão o poder eleitoral e os demais poderes, e sobretudo a maior garantia de que, seja qual for o resultado e a diferença entre um e outro, há a garantia de reconhecimento dos resultados e de paz", disse.
Segundo Hugo Chávez a Venezuela é um país "maduro, democrático, em que as instituições estão a funcionar", destacando a presença de "acompanhamento internacional, testemunhas dos distintos atores políticos em todas as mesas".
"Estou seguro que tudo (o processo eleitoral) vai decorrer em paz e que os atores políticos fundamentais reconheceremos a voz da nação que será anunciada pelo árbitro eleitoral", frisou.
Por outro lado sublinhou que a Venezuela tem "o melhor sistema (eleitoral) do mundo, transparente e rápido".