O primeiro-ministro iraquiano reconheceu que foram cometidas violações dos direitos humanos durante a batalha de reconquista da cidade de Mossul ao grupo Estado Islâmico, mas alegou que o que esteve em causa foram "atos individuais".
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Haider al-Abadi disse aos jornalistas numa conferência de imprensa que quem esteve por detrás destas ocorrências ou era "ignorante" ou "estava concertado com o Daesh" - o acrónimo em árabe para Estado Islâmico (EI) -, com a intenção de "difamar as forças iraquianas".
O chefe do Governo disse que tais violações da lei e da dignidade das pessoas "não são aceitáveis" e garantiu que o seu governo punirá os responsáveis.
Pouco depois da declaração de vitória sobre o EI em Mossul foram divulgados vídeos nas redes sociais a mostrar tropas iraquianas a atirar homens alegadamente membros do grupo radical islâmico de cima de um muro alto e a disparar contra os seus corpos em seguida.