O zoo dinamarquês que em fevereiro foi fortemente criticado por ter matado e dissecado uma girafa saudável à frente dos visitantes, está novamente debaixo de fogo por, na segunda-feira, ter sacrificado um casal de leões e as suas duas crias.
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Os responsáveis do Jardim Zoológico de Copenhaga, onde no mês passado foi morta a girafa Marius, explicam que o parque não tinha espaço para receber novos exemplares que, em breve, chegarão de Frederiksberg, pelo que a única alternativa foi abater o casal de leões, ambos com 16 anos, e as duas crias, de 10 meses.
Na página da Internet do zoo, acrescentam que "tentaram procurar um novo lar para os leões mas não encontraram nenhum parque que quisesse ficar com eles" e que as crias "ainda não tinham chegado à idade adulta e, por isso, não iriam conseguir defender-se do novo leão".
Contudo, a associação de defesa dos direitos dos animais PETA acusa o jardim zoológico dinamarquês de "criar leões" apenas para "abatê-los", segundo o jornal britânico The Guardian.
"O zoo de Copenhaga alega que não conseguiu um sítio para colocar os animais, mas não os encontrou abandonados à porta do parque - foi o zoo que os trouxe a este mundo", criticam.
"O zoo tinha a obrigação ética de esterilizar os leões, em vez de deixarem vir as crias ao mundo apenas para abatê-las", sublinhou.