As autoridades japonesas elevaram, este sábado, para 18 o número de mortos na sequência do forte sismo que sacudiu o sudoeste do Japão.
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O tremor de terra, ocorrido às 1.25 horas de sábado (16.25 horas de sexta-feira em Portugal continental), o mais forte de uma série de mais de 100 que atingiram a ilha de Kyushu, particularmente a cidade de Kumamoto, desde a noite de quinta-feira, provocou mais de 1500 feridos, segundo o mais recente balanço divulgado pela NHK.
O número de vítimas mortais na sequência dos sismos registados desde quinta-feira subiu para um total de 27.
Segundo as autoridades japonesas, citadas pela televisão pública, aproximadamente 69 mil pessoas de Kumamoto deixaram as suas casas.
Aproximadamente 69 mil pessoas de Kumamoto deixaram as suas casas.
Inúmeros serviços foram afetados, havendo milhares de habitações sem eletricidade, gás ou água.
De acordo com a televisão pública, o sismo, que continua a ter réplicas, também afetou os transportes. Os voos previstos para hoje com partida ou chegada do aeroporto de Kumamoto foram todos cancelados e o serviço de comboios de alta velocidade ('Shinkansen') em Kyushu suspenso, havendo estradas danificadas em muitas zonas.
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Um sismo de magnitude 6,5 foi registado na noite de quinta-feira, na mesma zona, seguido de um outro de 6,4. Os dois abalos provocaram nove mortos e cerca de 900 feridos, 50 com gravidade.
Localizado na junção de quatro placas tectónicas, o Japão sofre anualmente cerca de 20% dos terramotos mais fortes registados no mundo.