A grande preocupação em torno da nova variante sul-africana da covid-19, batizada de Omicron, é o elevado número de mutações, que pode ajudar o vírus a contornar as defesas do corpo. Portugal acompanha o caso "com muita preocupação".
A nova variante do Sars-CoV-2 identificada na África do Sul, o país africano mais afetado pela pandemia (com 2,9 milhões de casos e mais de 89.600 mortes), é a variação do vírus com mais mutações detetadas até agora, razão pela qual está a gerar especiais preocupações entre a comunidade científica. Embora a característica de extrema mutabilidade não represente automaticamente, por si só, um cenário trágico, é importante perceber os efeitos que as mutações podem implicar, disse a Organização Mundial da Saúde (OMS), alertada na quarta-feira para a existência da nova variante.