O presidente português, Marcelo Rebelo de Sousa, fez, este sábado, um discurso de exaltação nacional no lugar do antigo bairro de lata de Champigny-sur-Marne, nos arredores de Paris.
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"Sendo a França um grande país, porque é um grande país, verdadeiramente grande país só há um: é Portugal. Os melhores somos nós. A França é excecional, mas nós somos muito melhores, mas muito melhores", afirmou o chefe de Estado, perante centenas de emigrantes portugueses e lusodescendentes, numa cerimónia de homenagem ao antigo autarca de Champigny Louis Talamoni.
O primeiro-ministro, António Costa, riu-se quando Marcelo Rebelo de Sousa acrescentou que Portugal é o melhor "no futebol, na ciência, nas artes, na cultura, nas empresas, no trabalho" e que os dois se batem contra o pessimismo e se complementam: "Compensamo-nos, porque eu sou hiperativo, ele é hiperoptimista".
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O presidente da República defendeu que os portugueses devem ter noção das suas qualidades. "Às vezes temos um ego um bocadinho pequenino, não temos um amor próprio suficiente, não temos a autoestima que é necessária. Eu sou um otimista, o senhor primeiro-ministro então esse é hiperoptimista", considerou.
Nesta parte final do seu discurso, Marcelo Rebelo de Sousa citou um discurso do imperador francês Napoleão, em que este expressa contentamento com os seus soldados. "Eu estou orgulhoso dos meus concidadãos, o que é muito mais do que estar contente. Eu tenho orgulho em ser português", acrescentou.