A sentir que “a vitória está perto", Montenegro pede "empenho máximo" até ao fim
Luís Montenegro, líder da Aliança Democrática (AD) foi recebido, esta quarta-feira, em Arcos de Valdevez, por uma multidão, acenando com bandeira cor de laranja, cantares ao desafio e cânticos de vitória.
Corpo do artigo
Numa arruada na sede do município, bastião do PSD no Alto Minho, agradeceu o “alento” de apoiantes e militantes, e pediu “empenho máximo” nas eleições de domingo. Em dia de feira quinzenal, percorreu o centro da vila a passo lento, tomado pelas gentes e rodeado de figuras locais do PSD e CDS-PP.
“Arcos alerta, chegou a mudança certa!”, cantaram os militantes. Montenegro não prestou declarações, exceto a uma rádio local, Barca FM Rádio, a quem disse que teve “uma receção fora do normal neste concelho do Alto Minho”, e falou de “dar oportunidades de emprego, fixação de pessoas, criando mais economia”, como prioridades para aquela região.
Num breve discurso [deverá prestar declarações à tarde em Viana do Castelo, onde estará acompanhado de Rui Rio], o líder da AD declarou: “Bom dia Arcos de Valdevez, bom dia João Manuel [autarca de Arcos de Valdevez], bom dia José Pedro Aguiar-Branco [cabeça de lista da AD pelo círculo eleitoral de Viana do Castelo], que grande campanha estamos a fazer por todo o país e que grande campanha estamos a fazer também aqui no distrito de Viana do Castelo”, declarou, agradecendo “o entusiasmo, motivação e alento” que recebe “a cada dia, para ter ainda mais vontade de liderar esta mudança e a partir de domingo dar melhores condições de vida a todas as portuguesas e a todos os portugueses”.
Luís Montenegro considerou que “a vitória está perto, mas só se constrói no dia das eleições”, e apelou, por isso, “empenho máximo até ao último momento, até que as urnas fechem, para que consigamos ter na AD o maior número de votos possível”. Esgrimiu de resto, argumentos, sobre “a campanha pela positiva” da Aliança Democrática, focada “nos reais problemas que as pessoas sentem no seu dia a dia”, na fixação dos jovens no país, na redução de impostos, melhorias na Saúde e no aumento do poder de compra e das pensões “todos os anos”. E focada em que “ninguém no fim deste quadriénio, até 2028, nenhum pensionista e reformado português, vai ter um rendimento mínimo inferior a 820 euros”.
“Podem dizer o que quiserem, mas nós não somos os que mudam de opinião todos os dias. Não somos aqueles que não fazem contas para poder prometer aquilo que não podemos cumprir. Aquilo que nós dizemos é compromisso de honra”, disse.
A campanha da AD segue na tarde de hoje em Viana do Castelo, com Rio a acompanhar, e em Barcelos, com Marques Mendes.