Em 2019, só 31% dos eleitores votaram, um recorde negativo. É "cedo" para que líderes derrotados sejam contestados, dizem analistas ao JN.
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É “demasiado cedo” para que os líderes de PSD e PS sejam postos em causa caso percam as eleições europeias - que ocorrem de hoje, Dia da Europa, a um mês - e esta ida às urnas será pouco mais do que uma “sondagem” para aferir o sentimento geral do país. É nisso que acreditam o embaixador Francisco Seixas da Costa e a professora universitária Sandra Dias Fernandes, contactados pelo JN. Ambos antecipam uma subida do Chega, embora Seixas da Costa afirme que, pela primeira vez, este partido possa dar sinais de algum “desgaste”.
Estas serão as nonas eleições europeias em que Portugal participa, e que têm sido marcadas pela elevada abstenção. Há cinco anos, atingiram-se os maiores níveis de sempre (69%, ver infografia).