
Durante o tempo da troika, Pedro Passos Coelho enfrentou quatro greves gerais
Foto: Miguel A. Lopes / Lusa
A greve geral desta quinta-feira é a 11.ª desde o 25 de abril e a quinta convocada pelas duas centrais sindicais em conjunto. Será a nona vez que alterações à legislação laboral estão entre os principais motivos invocados para a paralisação.
A última greve geral foi há 12 anos e também uniu CGTP e UGT, então lideradas por Arménio Carlos e Carlos Silva. As alterações à legislação laboral foram um dos motivos para a convergência, mas não só. À semelhança das outras greves gerais durante o tempo de resgate financeiro (24 novembro de 2011, 22 de março e 14 de novembro de 2012), além do código laboral, os cortes nos salários, corte nos subsídios de férias e de Natal e o aumento de impostos contribuíram para as paralisações, todas enfrentadas por Pedro Passos Coelho, em pouco mais de dois anos de mandato.

