Objetivo é relançar a atividade e, para isso, está a contactar municípios de todo o país para que abram concursos para uma atividade com 640 anos em Portugal.
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A direção da Associação Nacional dos Guarda-Nocturnos (ANGN) já contactou 32 câmaras municipais para apresentar o seu plano de relançamento da atividade, e foi até ao momento recebida por 16, entre as quais Lisboa, Porto, Aveiro, Matosinhos, Braga e Guimarães. O objetivo é incentivar os municípios a abrirem concursos para o exercício desta profissão com 640 anos de história em Portugal. A associação quer sensibilizar para a necessidade dos guardas-noturnos serem complemento ao policiamento pelas autoridades, para segurança de pessoas e empresas, mas também dos edifícios públicos e do mobiliário urbano.
Algumas câmaras já estão a avançar com a abertura de concursos, é o caso de Aveiro, Matosinhos e Porto. “Há municípios que reconheceram a importância dos guardas-noturnos e que manifestaram o desejo de avançar, como Guimarães, mas que têm de adequar os regulamentos à legislação atual. Nesses casos, estamos a colaborar com os serviços municipais na atualização dos documentos”, esclarece José Cardoso, presidente da ANGN. O representante dos guardas-noturnos defende que um dos problemas da profissão tem sido a falta de envolvimento dos municípios. “As Câmara abrem os concursos, atribuem as licenças e demitem-se de tudo o resto. Há casos em que os profissionais nem sabem onde adquirir a farda”, aponta.