Vários alunos ocuparam a escola secundária Tomás Cabreira, em Faro, num protesto pelo clima, segundo o movimento "Fim ao Fóssil". Os ativistas, que encerraram o estabelecimento de ensino, foram levados pela polícia para a esquadra.
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De acordo com o movimento, que tem promovido várias ocupações de escolas no âmbito da Greve Climática Estudantil, "os alunos fecharam a escola [secundária Tomás Cabreira] e a polícia foi chamada, tendo levado os estudantes à esquadra e retirado os seus pertences".
Segundo relatam, três alunos passaram a noite na escola, colocaram faixas e organizaram uma conversa sobre resistência civil. Já de manhã, "trancaram" a instituição. A PSP foi chamada ao local e, quando chegou, "destrancou a porta, que eles bloquearam com os corpos e, depois, identificou e removeu os [alunos] da escola".
Os ativistas do movimento "Fim ao Fóssil" iniciaram, na quarta-feira, uma nova vaga de ocupações de escolas e universidades por todo o país para reivindicar o fim ao fóssil até 2030 e a eletricidade 100% renovável e acessível até 2025.
Em Lisboa foram ocupados o Instituto Superior Técnico e as Faculdades de Letras e de Psicologia da Universidade de Lisboa. Os ativistas pernoitaram no local e ainda lá se encontram. Na escola secundária D. Luísa de Gusmão, onde também decorrem manifestações, a policia esteve ontem no local e hoje "foi de novo chamada", relatam os ativistas.
Em Coimbra, os alunos organizaram, ontem, uma ação de protesto na Faculdade de Letras, mas também encontraram resistência. Segundo os ativistas, os "estudantes estavam ainda a iniciar a ocupação quando o diretor chamou a polícia, tentando retê-los lá dentro". Também ontem decorreu um protesto na Faculdade de Letras da Universidade do Porto.