Uma voluntária com vontade de retribuir. Um padre ordenado no ano em que a diocese de Lisboa recebe o encontro. E um casal que o evento católico acabou por juntar.
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Para muitos católicos, a Jornada Mundial da Juventude (JMJ) é mais do que uma celebração dos jovens com o Santo Padre: é parte de um caminho de transformação que os marcará para o resto das suas vidas. Há uma Joana Marques antes e após as jornadas de 2011 e de 2016. Enquanto voluntária para a JMJ na paróquia de São Romão de Vermoim, na Maia, a sua missão é retribuir ao próximo. Pedro Gabriel acredita que as jornadas o mudaram para que pudesse, mais tarde, encontrar a sua esposa Claire, apesar dos 12 mil quilómetros que os separavam. Miguel Teixeira Duarte estava a passar por um verão de mudança, quando o encontro mundial em Espanha o ajudou a reforçar a sua fé. De Madrid, ficaram as sementes que acabariam por fazer nascer em si, alguns anos depois, a grande vontade de dar a sua vida toda a Jesus.
Nos últimos 10 meses, entre o trabalho e a vida pessoal, a JMJ tem ocupado grande tempo do dia a dia de Joana Marques no Comité Organizador Paroquial de Vermoim, na Maia. Foi nesta paróquia que a jovem de 31 anos completou 12 anos de catequese e tem auxiliado, durante vários anos, missas e outras celebrações católicas enquanto acólita.